Como a Liora te ajuda vendendo energia

A energia desempenha um papel vital em nossa vida e na economia. Embora todo brasileiro seja impactado por esse mercado, a grande maioria ainda não sabe como ele funciona. E você? Sabe como funciona o mercado de energia no Brasil?

Neste artigo, vamos explorar o conceito do mercado de energia, sua estrutura e sua importância para consumidores e empresas. Continue lendo para entender as bases para um consumo mais eficiente e sustentável.

O que é o mercado de energia?

O mercado de energia engloba todas as atividades relacionadas à geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica. De forma simples, ele é responsável por produzir e garantir que a eletricidade chegue às residências, indústrias e estabelecimentos comerciais de forma eficiente e segura.

Por que o mercado de energia é importante?

O mercado de energia é essencial para o desenvolvimento econômico e social do país. Afinal, ele:

• Garante o fornecimento de energia para diferentes setores;

• Promove a competição, que pode levar a preços mais baixos;

• Incentiva o uso de fontes renováveis, contribuindo para a sustentabilidade.

Os tipos de energia no Brasil

O Brasil é conhecido por sua matriz energética diversificada e predominantemente renovável. Essa variedade de fontes garante segurança no abastecimento, menor dependência de combustíveis fósseis e alinhamento com metas de sustentabilidade.

Os principais tipos de energia utilizados no país são:

• Hidrelétrica: corresponde a cerca de 60% da eletricidade gerada no Brasil, sendo a principal fonte do país. Utiliza a força da água, captada em usinas localizadas em rios e represas, para movimentar turbinas que geram energia elétrica.

• Solar: a energia solar vem crescendo rapidamente no Brasil, impulsionada por programas de incentivo e pela redução dos custos de instalação de sistemas fotovoltaicos.

• Eólica: com condições favoráveis, como os ventos constantes do Nordeste, a energia eólica tem ganhado destaque na matriz energética brasileira, representando cerca de 12% da geração.

• Biomassa: essa modalidade aproveita resíduos orgânicos, como bagaço de cana, madeira e resíduos agrícolas, para gerar energia. É uma fonte renovável e muito utilizada no setor sucroenergético.

• Fóssil: ainda que a matriz brasileira seja predominantemente renovável, fontes fósseis, como gás natural, carvão mineral e petróleo, desempenham um papel importante, especialmente para complementar a geração em momentos de crise hídrica.

Como funciona o mercado de energia no Brasil?

O caminho da energia

O funcionamento do mercado de energia no Brasil pode ser resumido em quatro pilares principais:

1. Geração de energia: o Brasil conta com uma matriz energética diversificada, com destaque para fontes renováveis, como hidrelétrica e solar. As usinas geradoras produzem energia, que é injetada no Sistema Interligado Nacional (SIN).

2. Transmissão de energia: após ser gerada, a energia é transportada por meio de linhas de transmissão até os centros de distribuição. No Brasil, a transmissão é feita por empresas concessionárias que garantem o fornecimento em longas distâncias.

3. Distribuição de energia: a energia é entregue aos consumidores finais pelas distribuidoras, responsáveis por conectar a rede elétrica às residências, empresas e indústrias.

4. Comercialização de energia: aqui entram as negociações do mercado. Enquanto no mercado regulado os consumidores têm tarifas fixas, no mercado livre é possível negociar preços, volumes e prazos, permitindo maior flexibilidade e economia.

Modalidades de energia

No Brasil, o mercado de energia é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e opera em duas modalidades principais:

1. Mercado regulado: é o modelo em que consumidores compram energia diretamente das distribuidoras locais, com tarifas definidas pela ANEEL.

2. Mercado livre de energia: nesse modelo, consumidores podem negociar preços e condições diretamente com comercializadoras ou geradoras de energia, tendo mais liberdade e, muitas vezes, economia.

Produtos de energia que geram mais economia

Alguns produtos e modalidades de energia permitem maior controle sobre os custos e contribuem para uma economia significativa, especialmente para empresas. Entre os principais estão:

1. Mercado Livre de Energia: como já mencionado, por permitir a negociação direta entre consumidores e geradoras/comercializadoras, ele possibilita a redução de custos (especialmente para consumidores de grande porte) e previsibilidade nos gastos com contratos de preço fixo, além de acesso a energia de fontes renováveis.

2. Geração Distribuída (GD): permite que consumidores produzam sua própria energia, como no caso de painéis solares fotovoltaicos ou pequenas usinas de biomassa. As principais vantagens são a economia nas contas de luz, autossuficiência energética e incentivos fiscais para instalação dos sistemas.

3. Cooperativas ou Consórcios de Energia: empresas podem se unir para comprar ou gerar energia em conjunto, obtendo economia de escala. Esse modelo é comum em setores como a indústria e a agricultura, e oferece custos mais baixos e maior poder de negociação com fornecedores de energia.

4. Energia de Resíduos (Waste-to-Energy): para negócios que geram resíduos orgânicos ou industriais, a conversão desses resíduos em energia é uma solução vantajosa. Além de reduzir custos, contribui para a sustentabilidade pois gera energia a partir de materiais descartados.

5. Contratos de Energia Renovável (PPAs Verdes): são acordos de longo prazo entre consumidores e geradores de energia, como parques eólicos e solares. Suas principais vantagens são os preços previsíveis e competitivos, bem como o alinhamento com as metas de sustentabilidade da empresa.

Compreender o mercado de energia no Brasil é o primeiro passo para aproveitar as oportunidades de economia e eficiência disponíveis. Afinal, empresas e consumidores têm muito a ganhar ao adotar práticas e soluções inteligentes para consumo energético.